domingo, 30 de março de 2008
Renascimento
...a besta caminhou, exauriu todas as suas forças e caiu quase inanimado.
O seu corpo era já cadáver mas desfazia-se ainda mais ao roçar a pele inchada pelos espinhos dos arbustos. Um rasto de sangue seguia-o e deixava seco e insano o chão que tingia. A besta arrastava-se morta mas não vencida.
Quando já nem o demo resistia, o seu dedo tocou em algo húmido e num assomo de força ergueu-se e atirou-se confiante ao resto humano que em gotas juntas se unia à sua frente. Chamavam-lhe esgoto mas era para ele o elixir supremo, o santo graal.
Tomou-o, sorveu-o e inundou-se nele como se fosse o que era!
Sobreviveu e ganhou nova força sabendo que tão cedo não teria numa chuva dissolvente algo que lhe desse tanta energia como essa água amaldiçoada...
A besta renasceu!!!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
E com ela tráz o medo... o terror...
Ufffff...fugindo!!
:)
Deixo um beijo!
( não me mordas ...)
(*)
Renasceu...
Enveneno eu a besta ...
Com um sopro meu
***
A besta renasceu. Agora vê lá se lhe dás uma alimentação saudável!!!
:-)
E onde anda essa besta? (como se não soubéssemos). Tenho um saco cheio de pontapés que não sei a quem entregar....
Enviar um comentário